quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Fiuk sobre Fábio JR.:'Ele é meu melhor amigo'

Pai e filho posaram para revista 'Istoé Gente', que chega às bancas nesta quarta-feira, 4
Durante um papo emocionante para a revista ‘Istoé Gente’, que chega às bancas nesta quarta-feira, 4, Fábio Jr. e Fiuk repassam a relação de pai e filho. No papo, o ator de ‘Malhação’ assume que é o maior fã do pai, e o paizão admite que já pisou na bola com o filho.

“Meus filhos são heróis de me aguentarem. Talvez eu não tenha sido o melhor pai do mundo, mas existe um amor muito grande entre nós. Uma coisa que acho bacana é termos o costume de falar em casa sempre e espontaneamente ‘eu te amo’”, disse Fábio à publicação.


Ator falou sobre relação com o pai

'Escrevia cartas para ele, dizendo que estava com saudades'
“Nossa, é meu melhor amigo, mesmo! Conversamos sobre tudo, ouço os conselhos dele, somos bem confidentes”, disse Fiuk que falou também da ausência do pai por causa do trabalho. “Foi estranho, quando era mais novo, não entendia bem. Via meu pai na tevê, escutava no rádio, mas não o via dentro da minha casa. Ficava mal de ver meus amigos acompanhados pelos pais na escola e eu não ter aquilo. Escrevia cartas para ele, dizendo que estava com saudades. Cheguei a ter bronquite asmática”, lembra o ator e cantor que hoje é completamente apaixonado pelo pai.

Capa:






>>>>>Tal pai, tal filho
Aos 19 anos, Fiuk causa histeria nas adolescentes da mesma forma que Fábio Jr. encanta as mulheres há pelo menos 30 anos. Em um bate-papo emocionado, os cantores falam dos erros e acertos nessa relação que começou distante e hoje os transformou em melhores amigos


“Tive uma crise de bronquite e estava na ambulância a caminho do hospital. Nisso, meu pai chegou e eu saí correndo em direção a ele. Esqueci que estava com soro no braço e tudo. Quando me dei conta, já estava bem”
Fiuk

“Talvez eu não tenha sido o melhor pai do mundo, mas existe um amor muito grande entre nós”
Fábio Jr.



“Nossa, que difícil segurar a emoção. Vocês têm ideia do que significa este momento? É um fato histórico, a primeira vez que faço alguma coisa deste tipo com o meu pai.” O desabafo em tom emocionado vem de Filipe Galvão, 19 anos. Quem? Ah, sim, seu apelido virou nome e marca registrada: Fiuk. O novo fenômeno de audiência da tevê é filho de outra estrela do show biz, o cantor Fábio Jr. Que genética! O tal encontro “histórico”, como disse o rapaz, aconteceu em um estúdio da Vila Madalena, zona oeste da capital paulista, em caráter sigiloso – na medida do possível – na noite da quinta-feira 29. Uma rara oportunidade na vida dos dois, sobretudo depois que Fiuk estourou como ator, campeão de cartas da emissora carioca e sucesso comercial em tudo o que leva seu nome ou rosto. A data marcou também a volta dele à casa do pai, em Alphaville, São Paulo, após nove meses morando no Rio de Janeiro por conta de sua participação no seriado Malhação iD. Nesse período, contaram nos dedos das mãos as vezes que se viram pessoalmente. A emoção durante este ensaio exclusivo, portando, transbordava a cada clique. Fiuk e Fábio Jr. riram juntos, se abraçavam a todo instante, brincavam um com o outro. Intimidade total entre um pai e um filho que pouco conviveram até seis anos atrás. Fábio Jr. e a artista plástica Cristina Kartalian, mãe de Fiuk, se separaram quando o menino estava com 1 ano. Foi aos 13 que o então adolescente resolveu morar com o pai famoso. “Fábio Jr. só existe um, né? E é meu pai. Fico fascinado como ele pode ser tão bom no que faz, e ser esse cara incrível que ele é”, derrete-se Fiuk, que chama o pai de ‘papito’. “Eu me emociono com tudo o que vejo do Filipe. É difícil segurar as lágrimas”, responde Fábio Jr.


“Vi uma foto em casa e não me lembrava de onde era, de qual momento. Na hora, o Filipe corrigiu: Pai, esse sou eu”
Fábio Jr.

Fiuk foi descoberto pela cineasta Laís Bodanzky, que o escalou para o filme As Melhores Coisas do Mundo. Além de Malhação, ele também ataca de vocalista da banda de pop rock Hori e tem, há uma semana, um quadro no dominical Fantástico. Do pai, ele herdou o queixo quadrado e o olhar sedutor – o que deixa as adolescentes histéricas com sua simples presença. Mais ou menos o mesmo efeito que Fábio Jr. causa nas mães dessas meninas há pelo menos 30 anos. “Pô, que orgulho. Até ontem eu sonhava com tudo isso, me espelhava na carreira do meu pai. E olha hoje! Estou aqui ao lado dele”, repetia o ídolo teen na sessão de fotos para Gente. À seguir, um inédito bate-papo com essa dupla explosiva. Um encontro que revelou a intimidade de uma relação entre pai e filho, onde o garoto idolatra o pai. E o homem assume os seus erros, tal e qual diz sua canção, em que um pai tem seus dias de herói – e de bandido.





Fábio Jr.:
“Ele sou eu aos 20 e poucos anos”

Você se considera um pai herói?
Jamais! Meus filhos é que são heróis de me aguentarem.



Por quê?
Acho que os filhos é que veem a gente assim, não que sejamos heróis de verdade. Talvez eu não tenha sido o melhor pai do mundo, mas existe um amor muito grande entre nós. Uma coisa que acho bacana é termos o costume de falar em casa sempre e espontaneamente “eu te amo”.


Como é a relação com seus cinco filhos?
Nos vemos sempre na medida do possível. A Tainá, a Krysia e o Filipe (filhos do cantor com Cristina Kartalian) estão em São Paulo, então acabo tendo mais contato. O Záion (com Mari Alexandre) também. Já a Cléo (do casamento com a atriz Glória Pires) mora no Rio.


Existe alguma diferença na educação dos meninos e das meninas?
Acho que aquela fase de dar bronca e recriminar já passou. A não ser pelo Záion, que está com 1 ano, todos são grandes. Talvez eu seja um pouco mais ciumento com as meninas. Faço questão de conhecer os namorados.


Você se sentiu culpado por não ter acompanhado de perto a infância deles?
Tive minha fase de culpa, sim. Mas eles cresceram conhecendo meu trabalho. Fazia questão de leválos aos shows, eventos, backstage, para verem de perto a minha vida. O Filipe já trabalhou comigo. Foi roadie nos shows e adorava.

E eles já te cobraram essa ausência em algum momento da vida?
Com o tempo foram entendendo.

O que achou da Cléo (Pires), sua filha mais velha, posar nua para a Playboy?
Acho melhor pular essa pergunta...


Te incomodou?
Bom, ela é maior de idade, né? Sabe o que faz.



Como é sua relação com o Fiuk?
Somos muito amigos. Ele foi morar comigo aos 13 anos e acompanhei sua adolescência. Gosto de dar conselhos, saber da vida dele...


E o que se lembra da infância dele?
De sair pelo sítio buscando o Filipe nas árvores ou nos tratores. Ele adorava andar de trator e aos 7 anos já dirigia um sozinho. Também me lembro de quando ele pediu para pintar um trator de brinquedo e acabou pintando o quarto dele, a grama e o cachorro também. O moleque era punk.


Ele foi o único filho que seguiu a carreira na música. Sempre o apoiou?
Pois é, cada um deles tem suas características muito particulares, e o Filipe desde pequeno mostrava interesse. Fui aquele pai que criticava e que incentivava a melhorar. Ele ficava p. da vida, a ponto de ficar sem falar comigo e ameaçar a voltar para a casa da mãe. Mas logo passava. Ele era fissurado na banda Blink 182 e achava que só aquilo era música. Eu ficava louco.


E hoje como vê o sucesso dele?
Nossa, fico muito emocionado e é totalmente mérito dele. Ele rala muito para estar onde está. Nunca imaginei essa carreira dele assim, tão rápido. Caramba, meu filhote cresceu.


Quais características suas vê nele?
Ele sou eu aos 20 e poucos anos. Outro dia vi uma foto em casa e não me lembrava de onde era, de qual momento. Na hora, o Filipe corrigiu: “Pai, esse sou eu, não você. Foi no desfile do Ricardo Almeida”. Os trejeitos dele também são meus. Fora as palavras, como “nossa” e “caramba”, que ele fala do mesmo jeito que eu falo.


E esse sucesso dele com as mulheres? É herança de pai para filho?
Ah, não estou mais com essa bola toda. Falando sério, acho engraçado e brinco com ele: ‘Moleque, já vi essa cena, presta atenção. Não faça besteiras’. Hoje as mulheres que são mães levam suas filhas ao meu show. E as meninas sempre me perguntam: “Onde está o Fiuk? Por que ele não veio?”


Quais conselhos amorosos passou para ele (Fiuk namora a publicitária Natália Frascino de 27 anos) ?
Que mulher não se entende, se ama!



Fiuk:
“Aprendo com os erros do meu pai”

“Via meu pai na tevê, escutava no rádio, mas não o via dentro da minha casa”
Fiuk


Como é sua relação com seu pai?
Nossa, é meu melhor amigo, mesmo! Conversamos sobre tudo, ouço os conselhos dele, somos bem confidentes. Temos assuntos só nossos, sabe?


Por que decidiu morar com seu pai aos 13 anos?
De repente me deu um estalo, liguei pro meu pai e avisei que estava indo morar com ele. Lembro que foi difícil para minha mãe, mas mesmo chorando ela sabia o quanto seria importante para mim e me disse para ir. Acho que eu quis resgatar a falta dele na infância.


E como foi essa ausência para você?
Foi estranho, quando era mais novo, não entendia bem. Via meu pai na tevê, escutava no rádio, mas não o via dentro da minha casa. Ficava mal de ver meus amigos acompanhados pelos pais na escola e eu não ter aquilo. Escrevia cartas para ele, dizendo que estava com saudades. Cheguei a ter bronquite asmática.


Em que época foi isso?
Eu devia estar com uns 8 anos. Uma cena que me marcou foi quando eu tive uma crise de bronquite e estava na ambulância a caminho do hospital. Nisso, meu pai chegou e eu saí correndo em direção a ele. Esqueci que estava com soro no braço e tudo. Quando me dei conta, já estava bem. Foi quando eu disse: “Pai, você é meu remédio”. A bronquite asmática era de fundo emocional e, desde que fui morar com ele, nunca mais tive.


E como foi a mudança de casa? Tiveram que se adaptar, já que era uma novidade para os dois?
Ele não sabia bem o que era ser pai, não havia muitas regras. Nos demos muito bem e acabei encontrando um melhor amigo. Ele me deixava mais solto, e eu achava incrível.


Seu pai foi o primeiro a saber do seu desejo de seguir a mesma carreira profissional?
Sim, tive certeza do que eu queria aos 13 anos. Adorava escutar as reuniões dele atrás da porta. Ele mandava eu dormir, mas eu ficava lá escondido, tentando entender, aprendendo o que era contrato, o que envolvia os shows, etc.

como ele era e é em relação ao seu trabalho?
Nossa, eu ficava louco da vida! Como meu pai não aprovou meu primeiro demo? Chegava todo feliz mostrando as músicas que tinha feito e ele dizia: “Moleque, você realmente acha que isso está bom? Pelo amor de Deus”. Ou: “Faça de novo, você está desafinado”. Levei cinco anos para ganhar o primeiro parabéns dele. Mas hoje eu só agradeço, né? Não me considero bom, mas me deu garra para vencer.


E o que você mais aprendeu com ele?
Aprendo com os erros do meu pai. Me policio muito. Ele sempre diz: “Faça o que digo, não faça o que eu faço”.


Quais características dele reconhece em você?
Sou magrelo igual ele era. E as pessoas dizem que tenho muito os trejeitos dele, os mesmos olhares... Só não vou adotar o “obrigaduuuu”! Nunca!


E a sedução natural que é uma marca do seu pai e hoje vemos acontecer com você...
Ah, então, é verdade. Fiquei muito tempo ali tentando roubar o mel dele... Na real, não vejo muito isso. Não fico pensando que as meninas estão gritando meu nome. Na hora só fico muito feliz.


E o que você diz quando seu pai fala que “as mulheres devem ser amadas e não entendidas”?
Concordo, né? Entender vocês para quê?


Te incomodam os muitos relacionamentos amorosos do seu pai (Fábio Jr. se separou da sexta mulher, Mari Alexandre há 2 meses)?
Que nada! Eu chegava em casa e perguntava: “Quem está aí hoje, hein, pai?” (risos). Números de relacionamentos, casamentos, não dizem nada. Se ele se casar de novo, só vou perguntar: “Você está feliz”? Então está tudo certo.


Pode dizer em poucas palavras o que seu pai representa para você?
Acredito que ele seja metade de mim. E sem uma metade, você não funciona, não existe, né? É um cara incrível, um profissional incrível e um pai incrível!

1 comentários:

Unknown disse...

paai e filhoO muiito liindos e o relacianamento deles mais lindo ainda amoO de maais o fiuk ...

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