quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Sucesso de Fiuk “renova” imagem do papai Fábio Jr.

- Você vê como a vida não presta: eu era nova demais para seu pai e agora sou velha demais para você.
A frase, da atriz Fernanda Torres, foi dita ao cantor e ator Fiuk, filho do pai-herói-chorão-e-hombre-que-não-atira-uma-fora-do-alvo Fábio Jr, na recente entrega do Prêmio Multishow de Música.
Em parte, ela resume um fenômeno que rola entre Papai Jr. e filhão Fiuk com o estouro rápido e multifacetado do rapaz.
O sucesso, a beleza, a educação, a facilidade para transitar entre a TV e a música e a pegada de garotão pop-de-bem-com-a-vida de Fiuk estão, logicamente, fazendo muito bem, obrigado, a Fiuk.
Mas os respingos disso tudo estão beneficiando também o Papai Jr.
Não no trabalho de conquistar fãs, fazer shows e vender discos, longe disso.
Papai Jr. é um artista consolidado, que conquistou e mapeou um público que lhe é fiel há vários anos, em todo o país, por obra de sua competência.
Gostem ou não de sua música, ele teve a manha e o talento de descobrir e fazer fiel quem goste.
E isso, sabe muito bem quem convive ou rala no meio da música, não é – mesmo - tarefa fácil.
Mas a imagem de Fábio Jr. também foi, no decorrer destes anos, associada, às vezes justa e outras vezes injustamente, ao do conquistador metralhadora giratória.
Ao do franco-atirador insaciável e confesso, sempre a achar que alvo e saia eram a mesmíssima coisa.

Divulgação/Rede Globo
E ao do dono de um repertório cada vez mais derramado, chorado, apaixonado e, portanto, compatível com o seu espírito.
Sei lá, tomara que eu esteja errado, mas desconfio de que isso tudo fez e faz, por exemplo, a Cléo Pires, aquilo tudo, nos passar, sempre que pode, a sensação de que não é exatamente empolgada com o pai.
A ex Glória Pires, então...
Sabe aquela brincadeira de rico emergente que diz: “se um dia eu fui pobre, eu já esqueci”.
Pois é.
Às vezes desconfio também que Glória pensa que, se um dia ela foi mulher de Fábio Jr., ela já esqueceu.
Mas Fiuk não.
Fiuk faz questão, sempre que pode, de homenagear o pai.

Caio Paifer/Divulgação
E dizer coisas como “preciso comer muito angu para chegar a 30% do que esse cara foi”.
E tome rios de lágrimas do papai chorão...
Essa associação, de certa forma, tem devolvido a Fábio Jr. alguns ícones de imagem com os quais ele era identificado em seu início de carreira como ator e cantor, nas Ciranda Cirandinhas da vida.
O gente boa e papai carinhoso Fábio Jr. merece.
Só poderia esquecer aquele "brigaduuu"...

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